Planeta: Terra. 
Cidade: Porto Alegre. 

Final dos anos 90.

No caminho de volta de uma aula um jovem aspirante a desenhista é atropelado por um motorista que ultrapassa um sinal vermelho. Apesar de desacordado por algumas horas, nenhuma sequela aparente é encontrada.

Mas algo mudou. Um interesse desproporcional pela música se desenvolve de maneira muito rápida, sobrepujando as outras vertentes criativas. Em um curto de espaço de tempo aulas de bateria, formação de uma banda, obsessão por compor e acima um desejo compulsivo de registrar tudo que vai sendo criado.

Inicia-se ali uma caminhada solitária e rudimentar de aprendizado e desenvolvimento com alguns caminhos alternativos se apresentando, mas nunca conseguindo ser um desvio nessa missão que ele sequer ainda sabe qual é exatamente.

Em um fatídico dia tudo se conecta ao entender mais claramente o que faz um produtor fonográfico. Esse é o derradeiro chamado à aventura.

Este novo capítulo marca a busca por forjar uma identidade. E logo essa quest passa a ser menos solitária. Munido de novos companheiros e mentores, o já não tão jovem personagem dessa jornada avança rapidamente na direção do tão almejado lugar criativo único.

O conceito final é simples: jogar em um grande liquidificador todas as referências (não só da música) acumuladas durante estes anos formativos, sem abandonar antigas abordagens e recursos em uma busca vazia pelo que está na moda de forma passageira. Unir o que há de mais moderno com o que muitos consideram obsoleto. E com isso, um novo nome surge do nada: FU_K THE ZEITGEIST.

A missão de FTZ é ajudar outros a encontrarem o seu próprio caminho através do universo do som, seja na condição de criador, de produtor ou de instrutor (algumas vezes todos ao mesmo tempo).

Ao menos até que ele resolva tentar um reboot ou retcon.